Declarações polémicas de Renato Leal na Matriz caíram mal ao PSD
Social-democratas apresentaram participação à Comissão Nacional de Eleições.
As polémicas declarações do cabeça-de-lista do PS à Assembleia Municipal na apresentação dos candidatos do partido à Freguesia da Matriz, na passada sexta-feira, caíram mal aos social-democratas, que apresentaram uma participação à Comissão Nacional de Eleições.
Na ocasião, Renato Leal divulgou alguns dos seus métodos de campanha “pouco ortodoxos”, métodos esses que o PSD, nas palavras do presidente da Comissão Política do Faial, Luís Garcia, considera “desrespeitadores da Lei, da Ética, dos valores e da prática democráticos”.
Recorde-se que Renato Leal apelou à utilização dos cadernos eleitorais para identificar os cidadãos não votantes, o que o PSD entende ser uma “utilização abusiva” dos mesmos. O candidato considerou também que o facto do sábado ser legalmente imposto como dia de reflexão, e como não ser permitido aos candidatos fazer campanha, não impede que esta efectivamente se faça, de forma mais subliminar: “depois de sexta-feira é proibido fazer campanha, mas não está escrito que seja proibido atazanar!”, foram as palavras utilizados por Renato Leal, que foram entendidas pelos social-democratas como “uma forma intolerável e grosseira de exercer pressão sobre os cidadãos” e “uma clara violação da lei”. Por estas razões, o PSD/Faial decidiu dar a conhecer à Comissão Nacional de Eleições algumas das afirmações de Renato Leal na Matriz, aguardando um parecer daquela entidade fiscalizadora.
Os social-democratas desafiaram ainda o PS/Faial a demarcar-se destas declarações. “Se o não fizer, a conclusão só pode ser uma: para o PS do Faial vale mesmo tudo, incluindo infringir a lei”, entende Luís Garcia.
O PSD/Faial apelou também aos faialenses para não se deixarem intimidar pelas “condenáveis práticas” que Renato Leal tornou públicas, e lembrou que o voto é secreto, e que a população deve por isso “votar livremente, segundo a sua consciência”.
Nas polémicas declarações na Matriz, onde Renato Leal deu uma verdadeira aula de como fazer campanha, o candidato à Assembleia Municipal disse ainda que os candidatos devem usar os telemóveis para “ligar para as pessoas para virem votar”, ou mesmo irem “buscá-las a casa”.
PS entende que candidatos rosa se pautam por “princípios de legalidade”
Em tom de resposta às críticas social-democratas, o PS emitiu ao início da tarde de ontem um comunicado onde se congratula “com a forma ordeira, cívica e democrática como todos os candidatos pelo Partido Socialista se têm posicionado” na campanha. Sem referir abertamente o PSD, os socialistas entendem que a sua candidatura gera “incomodidade” “junto de quem se ‘assusta’ com o indesmentível acolhimento que as listas do PS têm merecido”, e dizem pautar a sua actividade “pelo escrupuloso respeito dos princípios de boa-fé, da transparência e da legalidade, na certeza que tal caminho é essencial para afirmar, cada vez mais, as virtualidades da democracia que o PS ajudou fortemente a restaurar há 35 anos e que alguns teimam em desvirtuar”. Nesse sentido, os socialistas rejeitam “qualquer interpretação abusiva que leve a inferir de declarações e atitudes dos candidatos do PS às eleições para os órgãos das autarquias locais do próximo dia 11 de Outubro a existência de pressões, ameaças ou outras formas de condicionamento da opção livre do eleitorado”.
Social-democratas apresentaram participação à Comissão Nacional de Eleições.
As polémicas declarações do cabeça-de-lista do PS à Assembleia Municipal na apresentação dos candidatos do partido à Freguesia da Matriz, na passada sexta-feira, caíram mal aos social-democratas, que apresentaram uma participação à Comissão Nacional de Eleições.
Na ocasião, Renato Leal divulgou alguns dos seus métodos de campanha “pouco ortodoxos”, métodos esses que o PSD, nas palavras do presidente da Comissão Política do Faial, Luís Garcia, considera “desrespeitadores da Lei, da Ética, dos valores e da prática democráticos”.
Recorde-se que Renato Leal apelou à utilização dos cadernos eleitorais para identificar os cidadãos não votantes, o que o PSD entende ser uma “utilização abusiva” dos mesmos. O candidato considerou também que o facto do sábado ser legalmente imposto como dia de reflexão, e como não ser permitido aos candidatos fazer campanha, não impede que esta efectivamente se faça, de forma mais subliminar: “depois de sexta-feira é proibido fazer campanha, mas não está escrito que seja proibido atazanar!”, foram as palavras utilizados por Renato Leal, que foram entendidas pelos social-democratas como “uma forma intolerável e grosseira de exercer pressão sobre os cidadãos” e “uma clara violação da lei”. Por estas razões, o PSD/Faial decidiu dar a conhecer à Comissão Nacional de Eleições algumas das afirmações de Renato Leal na Matriz, aguardando um parecer daquela entidade fiscalizadora.
Os social-democratas desafiaram ainda o PS/Faial a demarcar-se destas declarações. “Se o não fizer, a conclusão só pode ser uma: para o PS do Faial vale mesmo tudo, incluindo infringir a lei”, entende Luís Garcia.
O PSD/Faial apelou também aos faialenses para não se deixarem intimidar pelas “condenáveis práticas” que Renato Leal tornou públicas, e lembrou que o voto é secreto, e que a população deve por isso “votar livremente, segundo a sua consciência”.
Nas polémicas declarações na Matriz, onde Renato Leal deu uma verdadeira aula de como fazer campanha, o candidato à Assembleia Municipal disse ainda que os candidatos devem usar os telemóveis para “ligar para as pessoas para virem votar”, ou mesmo irem “buscá-las a casa”.
PS entende que candidatos rosa se pautam por “princípios de legalidade”
Em tom de resposta às críticas social-democratas, o PS emitiu ao início da tarde de ontem um comunicado onde se congratula “com a forma ordeira, cívica e democrática como todos os candidatos pelo Partido Socialista se têm posicionado” na campanha. Sem referir abertamente o PSD, os socialistas entendem que a sua candidatura gera “incomodidade” “junto de quem se ‘assusta’ com o indesmentível acolhimento que as listas do PS têm merecido”, e dizem pautar a sua actividade “pelo escrupuloso respeito dos princípios de boa-fé, da transparência e da legalidade, na certeza que tal caminho é essencial para afirmar, cada vez mais, as virtualidades da democracia que o PS ajudou fortemente a restaurar há 35 anos e que alguns teimam em desvirtuar”. Nesse sentido, os socialistas rejeitam “qualquer interpretação abusiva que leve a inferir de declarações e atitudes dos candidatos do PS às eleições para os órgãos das autarquias locais do próximo dia 11 de Outubro a existência de pressões, ameaças ou outras formas de condicionamento da opção livre do eleitorado”.
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